Será que estou no caminho certo?

Onde nós estamos hoje? Estamos fazendo o que temos que fazer? Tem a ver com o que estaremos fazendo no futuro? Onde está e em que está a nossa perspectiva para o (ou do) futuro? Sentimo-nos seguros e protegidos hoje, onde estamos e no que estamos fazendo?
Se a resposta é não para esses questionamentos, quero te apontar um lugar para o qual você deve correr rápido! Agora! E depressa! Porque você pode estar apresentando alguns sintomas como, por exemplo, ansiedade, pelo amanhã e até pelo hoje. Ao começar o dia, não sabe nem por onde começar mesmo estando envolvido com um monte de coisas, bem ocupado. Pergunte-se: para quem estou trabalhando, para mim, para uma instituição ou para Deus?
Paulo, preso em uma prisão domiciliar, dizia em suas epístolas que era prisioneiro de Cristo em Roma e essa era abordagem dele mediante a situação que ele estava inserido: ele não se dividia entre seus problemas com Roma e com os da Igreja. O que ele estava vivendo era por uma causa só. Quando esteve em Corinto, envolveu-se em um negócio pela causa do evangelho (Atos 18.1-4), pois entendeu que estando nesse negócio estava se conectando com o local e, assim, conectando o local - através do negócio - ao propósito, o Reino de Deus. Que fique bem claro que essa expressão “Reino de Deus” indica um reinado, uma ação de domínio; é dominante, não é algo passivo, ele é acionando pela ação dos súditos pela forma como vivem, como se expressam e como se movem. Assim, manifestam a virtude desse Reino. É como compararmos isso com o comportamento de cada pessoa a partir de sua nacionalidade, sabendo que cada pessoa expressa uma personalidade coletiva regional. No Brasil podemos olhar isso em relação às regiões, que apesar de cada indivíduo ter sua personalidade (se é brincalhão, sério, fala muito ou é mais calado) ela é expressa por meio dessa personalidade coletiva. O jeito de falar (gírias), os costumes e sua mentalidade, tudo vem e tem seu início, seu princípio na personalidade coletiva local.
É dessa forma que devemos trazer essa imagem do homem celestial (1 Cor 15.49), a partir desse lugar onde recebemos a vida e isso vai moldar o meio em que estamos hoje. O problema não é onde estou e sim quem eu sou, quando nos perguntamos isso estamos buscando um ponto de partida porque ele nos liga em quem somos e no que devemos ser. Por exemplo, uma pessoa que tem perda de memória. Parece-me que sempre lhe é aconselhado voltar às suas origens, onde esteve para recuperar um ponto de memória que a reative novamente, e assim ela entenda onde está, o ponto mais importante no que prosseguir e em qual propósito está envolvida.
Eu penso que todas as pessoas do mundo fazem esse tipo de questionamento; algumas acham e outras não, por que isso? Não sei, mas lendo as escrituras pude crer que Deus Reina. Em Daniel 4.34-37... “Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes? Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba.”

Fabio Souza (Rugido do Leão)

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